Mediunidade
A Mediunidade é um dom ou faculdade que a criatura possui para comunicar-se com o mundo dos espíritos. Através da mediunidade entramos em relação com os nossos guias, protetores, anjos de guarda, parentes mortos, pessoas falecidas, etc. Ela pode ser de vários tipos:
Incorporação – o médium vai-se desenvolvendo, deixando-se envolver pelo espirito até que se dá a incorporação, isto é, o guia parece tomar o lugar do médium e por ele fala, ouve e atua.
Vidência – o médium tem a capacidade de enxergar as almas desencarnadas.
Audiência – Na qual se ouve as vozes do além.
Psicografia – O espirito manda mensagens escritas pela mão do interprete. Materialização – O médium fornece um fluido nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer.
Efeitos Físicos, Psicocinésia ou Tipologia – Na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como ruídos, pancadas na mesa, paredes, levantam mesas, arremessam objetos, etc.
Intuição – O médium tem a intuição de outras modalidades: musical, artística, artesanato, pintura e diversas outras, porém, menos comum.
Vidência – o médium tem a capacidade de enxergar as almas desencarnadas.
Audiência – Na qual se ouve as vozes do além.
Psicografia – O espirito manda mensagens escritas pela mão do interprete. Materialização – O médium fornece um fluido nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer.
Efeitos Físicos, Psicocinésia ou Tipologia – Na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como ruídos, pancadas na mesa, paredes, levantam mesas, arremessam objetos, etc.
Intuição – O médium tem a intuição de outras modalidades: musical, artística, artesanato, pintura e diversas outras, porém, menos comum.
Quantos aos tipos de transe, eles podem ser:
Consciente – São médiuns que sabem o que está ocorrendo no momento em que o espírito atua. Conhecem quando ele esta agindo e podem, se quiserem, cortar a manifestação ou nela influenciarem. Geralmente este tipo de transe acontece quando a pessoa esta se desenvolvendo, razão por que muitos não crêem estar recebendo comunicação de entes desencarnados.
Semi-consciente – Quando se tem alguma ciência do que está acontecendo, podendo ou não interferir na comunicação. É muito comum.
Inconsciente ou Sonâmbulo – Em que não se tem conhecimento do que acontece no momento do transe, perdendo a consciência. Em alguns casos, com esforço de memória, o intermediário pode lembrar-se de alguma coisa que ocorreu durante a manifestação.
Dos tipos de mediunidade, a mais usada é a de incorporação e o transe predominante é o inconsciente, no qual o “cavalo” é tomado pelo guia e age sem saber o que está fazendo.
No entanto, existe também a mistificação muito comum nos terreiros, em que os “médiuns” fingem ou julgam estar recebendo o espírito de um caboclo, preto velho, baiano, exú, etc. Na mistificação inconsciente, o “cavalo” se auto-hipnotiza ou é hipnotizado pelo ambiente típico e, sem saber, o seu próprio espírito mistifica, quando, libertando-se parcialmente dos laços que o prendem ao corpo físico, age imitando perfeitamente as características dos guias. Estes casos se dão muito em terreiros, cujos pais ou mães de santo pretendem fabricar médiuns em quantidade, forçando todo mundo que lá comparece a desenvolver mediunidade ainda bem distantes.
A mediunidade não é um prêmio que Deus dá a determinadas criaturas que a possuem, mas um meio pelo qual possam trabalhar em beneficio de irmãos sofredores, problemáticos ou portadores de males psicológicos e, em consequência, de si mesmas. É mais um castigo que uma recompensa, pois o próprio dirigente da sessão já foi um doente obsediado por espíritos maus, zombeteiros ou ingênuos. Sua prática é ainda penosa, obrigatória e com imensos sacrifícios, em que o médium, já babalaô ou não, esquece-se e vive para os outros. Daí não haver razão para que se julgue superior, envaidecendo-se de sua faculdade. A mediunidade é para servir e não para ser servida. Quem dela faz instrumento para satisfação de seus interesses pessoais, sofre-lhe-á as consequências futuras. Por isso médium deve buscar seu aperfeiçoamento moral e o aprimoramento de sua cultura, para oferecer aos guias e protetores condições e ambiente em que possam trabalhar em prol do irmão aflito. Eis que ambos necessitam de evolução. Tanto médiuns como espíritos-guias se irmanam na busca da ascenção espiritual, que lhes dê uma existência feliz no futuro.
Além dos citados, há outros tipos de mediunidade, não utilizados nos terreiros.
Texto retirado do livro:
Conheça a Umbanda
autor: J. Edison Orphanake
autor: J. Edison Orphanake
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