OGÃ:
palavra de origem bantu e ioruba que significa “chefe”.
Dentro da terreira o ogã é
a pessoa de extrema confiança da Mãe e Pai de santo. É os olhos dos pais da terreira,
pois é ele que observa tudo que acontece na gira.
- Principal característica do ogã: é a capacidade mediúnica de ativar correntes energéticas e vibratórias através do canto e do toque do atabaque, é ele o complemento fundamental para a concepção da força vibratória da gira.
Durante os trabalhos, sabem a hora exata de
entoar cada canto, seja ele para a limpeza do médium ou para fortalecimento da
casa.
- Como é feita a escolha do ogã: Pode ser feito pelo Pai ou Mãe de santo, pela Entidade ou Orixá.
- Seqüência dos atabaques na gira
- Pequeno: rumlê
- Médio: rumpi
- Grande: rum
Artigo:
Os instrumentos consagrados, sua suposta relação com o animismo e a importância
do estudo pelos médiuns da Umbanda. Por: Sandro da Costa Mattos, biólogo, ogã
alabê da APEU.
Segundo o autor, na Umbanda e cultos africanos, notamos o
uso dos atabaques. É sabido que o conjunto de instrumentos consagrados aos
Orixás forma, assim como o congá e os assentamentos naturais, um campo de
força, que gera e movimenta a energia da casa. Porém, para que essa energia
possa ser utilizada de forma satisfatória à favor dos trabalhos realizados,
os instrumentos devem ser manipulados
por pessoas previamente preparadas para tal função: os ogãs.
A Umbanda tem que ser praticada com seriedade e para isso, é
preciso que seus adeptos, em especial os médiuns de incorporação saibam
diferenciar a energia do seu Guia Espiritual da energia da casa e dos tambores,
pois tudo dentro do terreiro tem sua finalidade. Sabendo trabalhar essa energia
em favor do seu semelhante e evitando, a todo custo, ser levado pelo animismo,
o médium estará apto a ser um verdadeiro instrumento de trabalhos dos Espíritos
de Luz.
Ensinamento elaborado - Médium Jaque.
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